Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. Eu não: quero uma verdade inventada.

A Paixão de Cristo (Mel Gibson) e A Queda do Império Romano.

O filme A Paixão de Cristo de Mel Gibson é de expressão religiosa, o qual relata uma história já conhecida, que é a condenação á crucificação de Jesus Cristo. A chegada do messias já anunciado causou grande reboliço na cidade de Jerusalém, capital da Palestina que fazia parte dos domínios romanos, quando Jesus surgiu na cidade, já adulto, o clima era altamente explosivo, pois os palestinos jamais se submeteram totalmente aos domínios romanos causando até mesmo conflitos armado entre o Império e a região local, resistindo quanto à presença romana.

 Foi nesse clima tenso que Jesus começou a disseminar a sua pregação de amor ao próximo, no perdão às ofensas e no desapego aos bens materiais, tais mensagens em nada ameaçava o domínio do império romano, mesmo por que o reino a que Jesus se referia não era ao reino terreno. Porém com os conflitos existentes entre domínio e dominados fez com que o império vetasse qualquer um que ameaçasse o predomínio do império, como Jesus arrastava uma grande multidão por onde passava o medo de uma liderança por parte de judeus e romanos fez de Jesus o maior inimigo em potencial de Roma e Jerusalém.

O estado romano se aliou a elite judaica que já havia repudiado como blasfemo, pois acreditavam que o que se dizia ser o Messias estava cometendo um ato de blasfêmia por se dizia filho de Deus, entendendo dessa forma julgava que Jesus queria a libertação de Israel, desse modo o estado romano estaria utilizando desse fato para então controlar os setores populares, com a condenação também viria a se fazer um ato de simpatia por parte dos romanos para com as autoridades religiosas judaicas. Segundo os evangelhos Jesus foi preso pelos romanos, sobacusação de conspiração contra o império a prisão de Jesus foi numa quinta-feira no jardim do Getisêmane, daí se seguiu a crucificação e morte.  A trama do filme pode ser pensada a partir do sentido religioso e também histórico, mesmo por que apresentam caracteres que pode ser encontrada na bíblia, livro que contém fatos sobre a vida de Jesus e alguns acontecimentos importantes de um período que marcou a humanidade e que até hoje é acreditada por muitos sendo eles seguidores de algum segmento religioso ou não.

 A partir da morte de Jesus que deu o inicio a toda a tradição do cristianismo, disseminado pelos apóstolos como Pedro tido como fundador da igreja de Cristo e Paulo que universalizou o cristianismo, a partir daí os cristãos foram duramente perseguidos por vários imperadores, alguns deles como Nero, Domiciano, Trajano, Marco Aurélio entre outros, estives perseguiam mais com fim político que religioso primeiro por que os cristãos não se submetiam a adoração dos deuses de Roma que era tido como símbolo de unidade imperial e também porque eles não aceitavam a divinização dos imperadores e graças a sua mensagem redentora, o Cristianismo obteve enorme sucesso entre os excluídos da sociedade romana como mulheres, pobres e, especialmente, escravos que por sua vez atestando o caráter socialmente perigoso da nova crença.

 A perseguição só serviu para fortalecer o cristianismo, a união dos adeptos para a aceitação do martírio na certeza da salvação fez novos e numerosos adeptos, especialmente em uma época de crise e de falência dos poderes públicos. Mais do que isso, o Cristianismo era a única opção de consolo espiritual para a grande massa de miseráveis que o Império produzia. Da mesma forma, a mensagem de igualdade e pacifismo negando o caráter divino do Império, e a própria escravidão contribuiu para a desagregação das bases sociais e políticas em que se assentava o Império, com o crescimento dos fiéis tornou-se cada vez mais difícil a perseguição, sendo assim no século III d.C no momento do inicio da crise imperial o único amparo espiritual para os despossuídos era as certezas que trazia o cristianismo.

  A última perseguição foi decretada pelo imperador Diocleciano, na segunda metade do século III. Já era, nesse momento, difícil para o Império manter a postura repressiva sobre uma parcela cada vez mais significativa da população. Tanto que, no início do século IV, em 313, o império regido por Constantino publicou o Edito de Milão, concedendo liberdade de culto aos cristãos. Mais do que isso, à medida que a crise do Império se agravava, suas próprias estruturas administrativas se deterioravam. O imperador Teodósio, por meio do Edito de Tessalônica, em 390, tornou o Cristianismo à religião oficial do Império. Com esse ato, ele buscava não apenas exercer um controle sobre a crença cristã, mas dando ao Cristianismo um caráter oficial, também utilizar a estrutura da igreja como instrumento organizativo do Império. Com a transformação do Cristianismo como religião oficial do Império, abandonando de vez o politeísmo, Constantino pretende pacificar, reanimar e unir em torno de uma só religião e da figura de um Imperador, toda a população do Império devastado por um longo período de conflitos internos e externos. Contudo o Império continuava a declinar e os sinais da crise começam a vir à tona ainda mais com a diminuição do numero de escravos, já eram visíveis as rebeliões nas províncias, a anarquia militar e as invasões bárbaras, e com as constantes lutas pelo poder já se fazia notório os resultados de tamanhos conflitos, desde assassinatos e golpes de poder só faziam cada vez mais piorar a situação do império que se definhava em alta velocidade e em nada ajudavam a manter a situação sobre controle.

 A corrupção, a incompetência e o caos tinham minado o Império. Esta lenta agonia foi aproveitada pelas tribos bárbaras que vindas de todo o lado, empurradas pela fome, destroçaram por completo as legiões romanas, destruindo e pilhando tudo o que encontravam pela frente.

 Em 410, ano em que Alarico, o Godo conquistou, saqueou e arrasou o Império romano, Roma cai totalmente em declínio não havia nada mais a fazer, pois de pé ficaram apenas as ruínas que até hoje se perduram.

Não preciso de ninguém que finja se importar comigo

"Preciso de pessoas que precisem de mim." Katy Perry

"Difícil não é esquecer do que passou, dificil é lembrar pra não errar de novo.
Difícil não é resistir a tentação de olhar pra trás, mas sim ter coragem de olhar pra frente e encarar o que está por vir" 

Eu sempre sonhei contigo,
Talvez um dia seremos felizes juntos.
A noite escura vem lembrando-me da solidão que veio e não me deixou mais.
Sei que meu amor estará perdido eternamente em sua mente e em seu coração.
Perdoe-me por tudo que faço,
É uma forma de mostrar o que quero e o que sou.
Num grito de dor, a solidão que rasga peitos, rompe corações e acaba com sorrisos.
Tudo porque eu sinto a sua falta e ainda te amo.
O tempo vai passando e me pergunto o que fazer
Se te amei muito um dia, como é que posso então te esquecer? 

POr Allisson Souza